As corretoras de imóveis Andreia Schneider e Lilian Gutierres, que integram a Comissão da Mulher Corretora de Imóveis do CRECI-SC, representaram o Conselho na apresentação do Programa CRECI/SP de Combate à Violência Contra a Mulher, na última quinta-feira (21), no Hotel Intercontinental, na capital paulista.

O objetivo do encontro foi contribuir para a conscientização, prevenção e combate ao crescente número de casos de feminicídio e demais formas de violência, em dados evidenciados pelas estatísticas, como aquela que mostra o Brasil na 5ª posição entre os países que mais matam mulheres no mundo.

Ao avaliarem o resultado do evento, Andreia Schneider e Lilian Gutierres levantaram demandas para que o CRECI/SC ajude no combate ao assédio, como buscar relatos dos abusos a corretoras dentro do exercício profissional, elaborar orientação sobre como reagir, quais medidas tomar em diversas situações, como nas visitas a imóveis, entre outras. As corretoras também sugeriram a formação de um grupo de WhatsApp específico para as mulheres do Conselho no Estado.

“É exatamente nesta direção que vai a cartilha orientadora que lançaremos em breve sobre a questão do assédio moral e sexual, que atinge de forma particular as mulheres”, ressaltou Rubia Welter, presidente em exercício do Conselho. "Para o CRECI/SC, debater esse tema é um compromisso essencial, que temos desde o início de nossa gestão”, observou.

“A criação da Comissão da Mulher Corretora de Imóveis do CRECI/SC foi um grande passo para desenvolvermos ações concretas e nossa participação neste evento em São Paulo mostra a valorização das mulheres pelo Conselho”, lembrou Andreia Schneider.

Lilian Gutierres destacou “o excelente conteúdo do Programa do CRECI/SP e das palestras realizadas, que certamente ajudarão muito no trabalho que estamos realizando de forma inédita junto às corretoras de imóveis de Santa Catarina”.

O número de mulheres credenciadas no CRECI/SC é cada vez maior. Enquanto o percentual histórico era de aproximadamente 33% de mulheres em relação aos homens, nos últimos dois anos esse número saltou para 40%. “A cada dia, nosso espaço é mais relevante na sociedade e no mercado imobiliário. Precisamos ser reconhecidas e respeitadas”, concluiu Rubia Welter.