O valor de financiamento do Minha Casa Minha Vida para famílias de faixa 3, aquelas com renda de até R$ 8 mil, passará de R$ 264 mil para até R$ 350 mil, a partir do dia 7 de julho. Já para famílias das faixas 1 (até dois salários mínimos) e 2 (até R$ 4.400), o limite do valor do imóvel fica entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localidade.
A Caixa Econômica Federal informou ainda que o subsídio para complementação da compra do imóvel também aumentou de R$ 47.500 para R$ 55 mil. Esse subsídio é uma espécie de desconto aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel. Com essas mudanças, a estimativa é que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3.
O Conselho Curador do FGTS estima um crescimento de 12% nas contratações. O órgão revisou e regionalizou os juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil. Nas regiões Norte e Nordeste, a taxa vai passar de 4,25% para 4% ao ano. Para as outras regiões, caiu de 4,5% para 4,25% ao ano.
“O Brasil ainda tem um déficit habitacional muito grande e as políticas públicas são fundamentais para atender a essa demanda. A queda de juros também é uma boa notícia e esperamos que o Banco Central acompanhe esta tendência no próximo período. O mercado certamente vai responder de forma positiva, movimentando a economia, gerando empregos e mais desenvolvimento”, analisou Fernando Willrich, presidente do CRECI/SC.
(Com informações da Agência Brasil)