Cerca de seiscentas pessoas participaram do evento promovido pelo CRECI-SC em parceria com a Caixa, nesta quinta-feira (13), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó. O lançamento das novas regras do Programa Minha Casa Minha Vida se transformou, assim, na maior atividade realizada pelo Conselho no município, mesmo com as fortes chuvas que caíram sobre a cidade. A ação fez parte da programação que marca os 50 anos do CRECI/SC.
A Caixa esteve representada pelo Superintendente de Rede do Oeste de Santa Catarina, Eduardo Francisco Rockenbach, e pelo Superintendente Executivo de Varejo da Região de Chapecó, Leandro Luiz Doss Damo, que detalhou o Programa Minha Casa Minha Vida, de grande importância para o mercado imobiliário. Além disso, houve ainda a palestra da consultora Keyti Marques, sócia da Agência CUPOLA, de Curitiba, sobre "Experiência do Cliente”, com a participação do corretor de imóveis Biank Inácio.
DESAFIO
O delegado do CRECI-SC em Chapecó, Felipe Balzan, aproveitou a grande mobilização de corretores de imóveis e lançou um desafio ao mercado imobiliário da região: a realização de um evento para 1.000 pessoas no segundo semestre. Desafio feito, desafio aceito imediatamente pelo presidente do Conselho, Fernando Willrich, que se comprometeu a levar um nome nacional de peso para palestrar.
NOVAS REGRAS
Em vigor desde o dia 7, as novas regras do Programa Minha Casa Minha Vida aumentaram o subsídio para aquisição de imóveis e reduziram a taxa de juros para famílias de baixa renda. O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa será de R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais; R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes; R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes; e R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes. Para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3), o valor máximo do imóvel passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil. A estimativa é de que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil ainda em 2023. Já os juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil caíram de 4,5% para 4,25% ao ano nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.